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Itapevi é a 6ª melhor cidade do país para investimentos em indústria, revela estudo

Itapevi é o 6º melhor município do país para investimentos em indústria, acima de cidades como Jandira, Diadema, Suzano, Caieiras, Taubaté e Sorocaba, e o 12º para aplicações no comércio, superando cidades como São Bernardo do Campo, Osasco, Curitiba, Guarulhos e Sorocaba. Foi o que revelou o estudo “100 Melhores Cidades para Fazer Negócios”, realizado para a revista “Exame” pela Urban Systems, empresa especializada em consultoria de mercado, e divulgado nesta semana.
Na área industrial, Itapevi está abaixo apenas de Camaçari (BA), Jacareí (SP), Cubatão (SP), Pindamonhangaba (SP) e Igaraçu (PE). No setor comercial, os primeiros colocados antes de Itapevi são Barueri, Hortolândia (SP), Macaé (RJ), Manaus e Florianópolis (SC).
Segundo a Prefeitura, o resultado mostra que Itapevi está no caminho certo para desenvolver a economia local, procurando desburocratizar e incentivar novas empresas a se instalarem no município.
Em janeiro de 2018 foi criado o programa “Investe Itapevi”, que concede isenção de IPTU por até 10 anos aos investidores. Também há isenção de ISS da obra, para a construção e instalação de novas empresas e a ampliação de unidades já existentes, com todo o apoio e suporte do poder público municipal.
Para o comércio, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico tem trabalhado com cursos próprios e em parceria com o Sebrae, com a proposta de melhorar a performance dos empresários com qualificação profissional e conhecimento de gestão.
Outra medida é a agilidade em resolver problemas burocráticos com os estabelecimentos comerciais.
As leis de incentivos trouxeram dezenas de novas empresas nos últimos quatro anos, dentre elas a italiana Leonardo, fabricante e montadora de helicópteros; a Ativa Logística; a Frenesius Kabi; o Hospital Yes; além de ampliações da Cacau Show, Eurofarma e outras empresas.
Itapevi fica a 30 quilômetros do maior centro financeiro do país e a 10 minutos de Alphaville, com acesso rápido a algumas das principais rodovias do Brasil, como a Castelo Branco e a Raposo Tavares, além do Rodoanel Mário Covas. A população estimada pelo IBGE para 2020 é de 240. 961 habitantes.
O estudo “Melhores Cidades Para Fazer Negócios 2.0” é calculado através da metodologia de análise estatística chamada IQM – Índice de Qualidade Mercadológica.
O estudo “Melhores Cidades para Fazer Negócios” é um estudo elaborado pela Urban Systems, com exclusividade para a revista Exame e posteriormente divulgado de forma ampla para todos os atores, privados e públicos envolvidos no desenvolvimento das cidades brasileiras.
Origens — A pesquisa se originou de um estudo inovador realizado pela Urban Systems e também publicado pela revista Exame, em 2011, que apontou as principais microrregiões que seriam os novos vetores de desenvolvimento do Brasil, sendo o primeiro estudo que indicou o desenvolvimento nas novas fronteiras de desenvolvimento do país.
Posteriormente, a partir de 2014 a Urban Systems adaptou o estudo e a visão dos fenômenos, para avaliar todos os municípios com mais de 100 mil habitantes, para identificar as “100 Melhores Cidades para Fazer Negócios”. Este conceito e metodologia permeou as publicações do estudo entre 2014 e 2019.
Em 2020, considerando os impactos do coronavírus (Covid-19), bem como a intenção de manter o estudo atual e renovado, a Urban Systems alterou seu conceito e indicadores, o que resultou em um olhar mais segmentado das melhores cidades para fazer negócios, agora considerando resultados para os setores industrial, comercial, serviço, de educação, mercado imobiliário e agropecuária.
Dessa forma, com mais de 60 indicadores, a edição 2020 do estudo das “Melhores Cidades para Fazer Negócios”, também designada de versão 2.0 do estudo, traz 6 listas das melhores cidades para investir, contemplando novos indicadores que traduzem informações relevantes quanto a demanda, oferta, crescimento do setor, infraestrutura e capital humano relativos a cada um desses eixos analisados.
Complementa o estudo um eixo comum a todos os setores, denominado de “Macro Cenário”, que traz indicadores relativo ao macro cenário do município (gestão fiscal, empregabilidade) e também relativos ao impacto da Covid-19 na saúde (infectados, mortalidade e letalidade da doença) e na economia (saldo de empregos em 2020) de cada cidade.

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